Regulamento definiu uma precisão à hora e não ao minuto

Todos concordam que quando se diz e escreve que um dia tem 24 horas são mesmo 24 horas. Mas se fizermos precisão ao segundo o dia tem apenas 23 horas, 56 minutos e 4 segundos, razão pela qual se teve que criar um dia a mais, de seis em seis anos, para fazer o acerto (os famosos anos bissextos).

Ora, parece que o regulamento da Taça da Liga também fazem precisão à hora e não ao minuto/segundo. Assim, de acordo com Prof. Dr. Armando Leitão, professor na Faculdade de Engenharia do Porto e docente das cadeiras de Estatística e Gestão da Manutenção, o FC Porto respeitou as 72horas.

Se o regulamento precisasse o que eram as 72 horas (em que espaço entre 71h31m~72h29m), ou seja, se precisasse ao minuto (ex: "71h50", "72h00mm" ou "72h29m") a história seria diferente.

Leia-a o artigo na integra do Jornal de Notícias:

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Desporto/Interior.aspx?content_id=3039215


Nota:
Há muita gente que fala na questão do horário laboral serem, por exemplo 3 horas diárias.
Posso dizer, que se picarem na máquina às 9h00m58s (entraram às 9h) e picarem para sair às 12h00m01s, na realidade só trabalharam  2h59m03s, sem nada lhe acontecer. A não ser que o patrão quisesse mesmo tramar o funcionário... será que é isso?

No ponto de vista de todo o mundo não havia nada. Já que o contrato só especifica hora e minuto de entrada e saída. (9h00m e saiu às 12h00m). Mas esta questão, no fundo todos concordam, porque todos acham ridícula "por uma questão de minutos" --- é porque todo o mundo sabia consciente ou inconscientemente que de facto estavam nas 72 horas. 72horas é vago? é, quando falamos de Lei.