7.15.2008

Jornal "A Bola" não se conforma com a admissão do Campeão Português

"As a result, the matter remains as communicated by UEFA on 16 June 2008, following the decision of the Appeals Body. This means that FC Porto will be admitted to the 2008/09 UEFA Champions League." (UEFA, 15 de Junho de 2008)


No entanto os jornalistas do jornal a bola relatam a notícia como "FC Porto provisoriamente na Liga dos Campeões". Ora «provisório» significa «temporário, interino, não definitivo», o que indica que o desejo destes "grandes" jornalistas seja a exclusão do FC Porto. Pergunto-me como seria a notícia caso o TAS fosse a favor do Benfica (aí sim, penso que "provisório" seria a palavra indicada), neste caso o máximo que poderiam dizer era "ainda na Liga dos Campeões". A Bola vai mais longe e alerta para a esperança de uma possível reunião de emergência da UEFA para escluir o clube português... Para quando um jornalismo isento?


O que é que o Benfica ainda pode fazer? (Segundo "A Bola")

Se o parecer do Freitas do Amaral (25/07/2008) for "favorável ao Benfica" a FPF emitirá novos dados à UEFA (26/07/2008), que fará uma reunião de emergência, decidirá reapriciar o caso, que por analogia da sua primeira decisão retirará o FC Porto da Champions (27/07/2008), clube este que terá até 5 dias para apresentar recurso (01/08/2008).

Caso a decisão não seja favorável aos dragões, o clube irá recorrer para o TAS, processo que demorará +/-20 dias (aplicando-se novamente a questão da "urgência"). Se neste último caso o TAS decidir em favor do FC Porto (relembre-se as questões da "não-retroactividade das leis" e "igualdade de tratamento entre clubes (cf. clubes italianos), entre o dia 21 e 27 de Agosto estaria definitivamente uma decisão tomada relativamente ao Porto na Champions. Dia 28 ocorrem os sorteios da fase de grupos.


O que é que o Benfica ainda pode fazer? (Segundo o benfiquista Meirim)

A decisão do Tribunal Arbitral do Desporto, de manter o FC Porto na Liga dos Campeões de futebol, representa um "ponto final" nas dúvidas no acesso à prova em 2008/2009, considerou José Manuel Meirim, especialista em direito do desporto. O Record On-line partilha da mesma opinião.

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