Perante o "periodo revolucionário" que se deu no CJ da FPF e o consequente caos que se gerou na própria Federação, Gilberto Madaíl contratou o lisboeta Freitas do Amaral para resolver o problema. (Valentim Loureiro inclusive relembrou que Freitas não tinha sido nomeado, mas sim contratado). A encomenda que FPF pediu a Amaral prendia-se meramente se as decisões da 2.ª reunião (ou 2.ª parte da reunião) eram válidas ou não, pelo que este decidiu em favor da Federação, como é óbvio para todos... excepto para a porta-voz da SAD do Boavista que falou antes do tempo afirmando que Freitas do Amaral era uma figura inquestionável.... inquestionável? Mesmo para os membros do partido que este fundou (CDS) Freitas do Amaral é um político muito questionável já que abandonou o partido que ele próprio fundara para sentar-se no poleiro, um lugar que o PS (o governo) lhe arranjara. A estes políticos atribui-se a designação de "Deputados Canguru".
Mas Freitas do Amaral referiu no próprio parecer que «salvo melhor opinião» era esta que deveria prevalecer... ora, melhor opinião parece ter Guilherme Aguiar que diz que a argumentação de Freitas do Amaral deve ser muito "fantasiosa", pelo facto de "dar como validada uma reunião contra a posição do presidente". Já Marcelo Rebelo de Sousa, jurista não encomendado e sem quaisquer interesses discorda igualmente da opinião de Freitas do Amaral. Agora a questão que se prende é... "e se fosse o Boavista a ter-lhe feito a encomenda?"
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